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Autonomia não significa independência absoluta. Uma criança não cresce saudável quando é deixada sozinha demasiado cedo, mas quando sente que há alguém disponível, atento, capaz de a segurar se cair. Só assim arrisca, explora e descobre que consegue por si.

O desfralde torna-se conquista quando respeita o tempo interno da criança.
A chupeta deixa de ser necessária quando há segurança suficiente para a largar.
A bicicleta ganha asas quando o adulto acompanha ao lado sem empurrar.
As guerras entre irmãos podem ser laboratório de vida: espaço para aprender a lidar com frustração, rivalidade e, pouco a pouco, parceria.

Supervisionar ao máximo é criar esse campo seguro, onde o olhar atento mostra que há quem ampare.
Intervir ao mínimo é confiar que, nesse espaço, a criança pode experimentar ser autora dos próprios passos. ♥️

A verdadeira autonomia nasce assim: sustentada, protegida, mas nunca sufocada.

Fonte: Maria Andresen, Psicóloga